Se você vai contratar um seguro de viagem, é bom ouvir antes quem entende do assunto. O mês de julho combina com férias. Férias combinam com tudo – menos com dor de cabeça
Foram dez dias em Paris. Em vez de fotos, Nirena trouxe exames médicos. Ela teve uma pneumonia durante a viagem. A nora da aposentada tentou contato com a seguradora que deveria prestar assistência médica enquanto elas estivessem no exterior. Não conseguiu.
“O telefone que nos foi passado é de urgência. Mas não funcionou”, reclama a enfermeira Márcia Salgado.
Os seguros de viagem podem cobrir despesas com assistência médica, remédios, extravio de bagagem e outros imprevistos que possam ocorrer enquanto a pessoa estiver longe de casa. Para alguns países da Europa, é obrigatório.
“É importante que o passageiro leia as normas, o que cobre, para se familiarizar com o seguro”, diz Colombo Cialdini, da Associação Brasileira Agentes de Viagem.
O mais importante: só deve sair com todas as condições descritas no papel. A advogada Telma Valério explica que se, o contrato não for respeitado, o consumidor deve ser ressarcido.
As empresas aéreas também podem disponibilizar seguros de viagem, mas esse serviço deve ser opcional, e isto deve estar claro para o consumidor. Iracema Rocha, que adora viajar, toma todos os cuidados para sempre voltar com boas recordações na bagagem.
“Se você faz, é ótimo não precisar. Se não faz, precisando, é muito complicado”, diz a agente de viagem Iracema Rocha.
Fonte: G1