Acostumado a proteger seu carro contratando um seguro auto, o brasileiro está lentamente reconhecendo a importância de investir para garantir a sua casa também. Os prêmios diretos de seguro residencial – o montante total pago pelos consumidores – chegaram a R$ 378,4 milhões nos primeiros quatro meses de 2010, um aumento de 20,1% em relação ao mesmo período do ano passado. O crescimento económico, uma maior variedade de produtos oferecidos pelo mercado e a expansão do crédito imobiliário estão entre as causas desse fenômeno.
Apesar do aumento, a demanda ainda é muito menor do que no caso de seguro de veículos. Estimativa da Bradesco Seguros aponta que apenas cerca de 10% das 51 milhões de residências brasileiras tenham algum tipo de proteção. No caso de veículos, a percentagem de unidades seguradas chega a 30% da frota segurável (ou seja, carros que ainda podem ser segurados).
- O custo é mais acessível do que as pessoas imaginam, porque, em proporção, o preço do seguro residencial é bem mais baixo que o do automóvel – afirma o diretor de Ramos Elementares da SulAmérica, Alexandre Vilardi.
Para o executivo, a crescente popularidade do seguro residencial se deve à maior sofisticação dos produtos, ao aumento de eventos meteorológicos extremos, como chuvas fortes e tempestades, além da expansão do crédito imobiliário.
- A estabilidade da economia ajuda o setor de seguros. E o crescimento do crédito imobiliário está aumentando a quantidade de pessoas interessadas em proteger a sua propriedade – diz Paulo dos Santos, à frente da Superintendência de Seguros Privados (Susep).
Da tradicional cobertura básica contra incêndio, explosão e raios, o seguro residencial passou a incluir coberturas adicionais tais como serviços de emergência 24 horas de chaveiro, bombeiro hidráulico e eletricista, guarda de móveis, responsabilidade civil familiar e assistência funeral.
Fonte :Info Seguros