Pesquisa realizada pela MetLife revela que, embora o “sonho americano” esteja vivo em várias gerações, os norte-americanos estão substituindo a sua definição tradicional com um modelo menos projetado no coletivo e mais baseado em valores pessoais. A conclusão do estudo é que a procura por seguros deve aumentar na proporção em que a responsabilidade pela segurança financeira da família passa a ser prioridade.
Para mais de 87% da população, as turbulências econômicas levaram a esta reavaliação das prioridades e provocaram a mudança de comportamento nos Estados Unidos. Eles estão menos materialistas e privilegiam seus vínculos pessoais em detrimento aos bens materiais.
Para conquistar o sonho americano, o dinheiro se tornou algo menos importante. Em 2011, a pesquisa mostrou que 74% dos entrevistados disseram ter tudo o que precisavam. Há dois anos este número era 53%.
Entre os nascidos entre 1965 e 1977, mais de 50% demonstraram preocupação com o modelo de vida sendo alcançado por todos os membros da sociedade e não por eles próprios. Já os integrantes da Geração Y (nascidos entre 1978 e 1993) têm se mostrado mais individualistas: 52% acreditam que o alcance do sonho americano é individual, contra 48% que concordam que alcançar esse mesmo sonho é uma oportunidade para todos os membros da sociedade.
Apenas a Geração X acredita que ter um teto é mais importante do que uma boa relação com a família e amigos. Já na Geração Y, 33% acreditam que bons amigos e família são essenciais e mais importantes do que ter uma casa.
Os americanos tentam superar o estilo de vida que tem, alcançarem maiores conquistas na vida e, por isso, acreditam trabalhar mais do que seus pais. Entre os Baby Boomers e a Geração X, 45% acreditam trabalhar mais do que os pais.
Com os entrevistados da Geração Y, o número sobe para 50%. Mesmo as novas tecnologias e “facilidades” do mundo moderno não tiram a carga de maiores jornadas de trabalho. Os entrevistados apontaram que os notebooks e smartphones fazem com que se prolongue a ligação do profissional com seu ambiente de trabalho.
Além disso, os americanos estão menos confiantes no gerenciamento da crise financeira por parte dos governos. E a população está assumindo para si a responsabilidade de garantir um futuro financeiro sem contar com a ajuda do governo.
De novembro de 2006 a outubro de 2011 o número de pessoas da Geração Y que não confiam tanto no governo subiu de 57% para 66%. Entre os Baby Boomers também houve aumento na busca pela independência e estabilidade financeira: saíram de 68% em 2006 para 72% este ano.
De setembro a outubro 2011, 2.420 pessoas responderam o Estudo MetLife 2011 do sonho americano. Esta é a quinta edição anual e está disponível para download no site da empresa.
Fonte: Segs.